Hoje me propuseram um desafio enquanto presidente do Projeto Consciência Maracaju: definir em um breve texto o que é o “voto consciente”. Pode parecer uma tarefa simples, mas passa longe disso.
Definir o voto consciente é algo extremamente delicado. Em sua essência, a palavra consciência nos remete a uma qualidade psíquica, ou seja, a uma função diretamente ligada à mente humana.
Definir o voto consciente é algo extremamente delicado. Em sua essência, a palavra consciência nos remete a uma qualidade psíquica, ou seja, a uma função diretamente ligada à mente humana.
Nada mais abstrato que a mente humana. O cérebro é palpável, a mente não.
Eu poderia simplesmente me remeter a uma analise etimológica, o que encurtaria meu caminho. Só por curiosidade a palavra consciência, etimologicamente, tem duas vertentes: cum se scire actionem que significa “quando se sabe a ação” e conscientia que significa “estar cientes”. Mas pequenos desafios exigem grandes reflexões.
O voto consciente, muito mais que escolher um candidato e ir a urna votar, passa por uma serie de questões que precisam ser abordadas. Minha maior preocupação é que as pessoas confundam a expressão e acabem esbarrando em erros graves, inclusive o preconceito.
Não podemos incorrer no erro de apresentarmos a nossa opinião e acreditarmos que a mesma esta ligada ao voto consciente. Não, de maneira alguma! A opinião que para um é uma verdade absoluta, para outro pode ser a maior das inverdades. Posso acreditar que para alguém nos representar ele precisa ser letrado, ter curso de ciências políticas, saber diversos idiomas. Ou posso acreditar que consciência se adquire com vivência, não apenas na escola. Temos uma legislação que estabelece requisitos mínimos e, estou certo, preenchendo estes requisitos, qualquer candidato esta apto a concorrer.
Estarei sendo preconceituoso ao fazer distinção de sexo, raça, orientação sexual, poder aquisitivo ou grau escolaridade. Nem todos tiveram as mesmas oportunidades, quem sabe um dia chegaremos lá. Excetuando-se a questão legal, o certo e o errado são extremamente relativos.
O voto consciente começa em saber que os políticos são nossos representantes, tenhamos votado nele ou não. O voto consciente passa por uma analise do porque estamos votando em tal ou qual cidadão – e posso seguramente dizer que se voto porque quero um emprego, estou vendendo meu voto com vencimento futuro. O voto consciente continua com o voto responsável e pensado no bem coletivo. E o voto consciente nunca termina, a medida que precisamos acompanhar o mandato de nossos representantes e dividir com eles a responsabilidade de governar.
Essa é a minha opinião sobre o que quero dizer enquanto voto consciente. Acredito, inclusive, que todos que lerem podem acrescentar algo ou mesmo discordar dela, democraticamente!
Eu poderia simplesmente me remeter a uma analise etimológica, o que encurtaria meu caminho. Só por curiosidade a palavra consciência, etimologicamente, tem duas vertentes: cum se scire actionem que significa “quando se sabe a ação” e conscientia que significa “estar cientes”. Mas pequenos desafios exigem grandes reflexões.
O voto consciente, muito mais que escolher um candidato e ir a urna votar, passa por uma serie de questões que precisam ser abordadas. Minha maior preocupação é que as pessoas confundam a expressão e acabem esbarrando em erros graves, inclusive o preconceito.
Não podemos incorrer no erro de apresentarmos a nossa opinião e acreditarmos que a mesma esta ligada ao voto consciente. Não, de maneira alguma! A opinião que para um é uma verdade absoluta, para outro pode ser a maior das inverdades. Posso acreditar que para alguém nos representar ele precisa ser letrado, ter curso de ciências políticas, saber diversos idiomas. Ou posso acreditar que consciência se adquire com vivência, não apenas na escola. Temos uma legislação que estabelece requisitos mínimos e, estou certo, preenchendo estes requisitos, qualquer candidato esta apto a concorrer.
Estarei sendo preconceituoso ao fazer distinção de sexo, raça, orientação sexual, poder aquisitivo ou grau escolaridade. Nem todos tiveram as mesmas oportunidades, quem sabe um dia chegaremos lá. Excetuando-se a questão legal, o certo e o errado são extremamente relativos.
O voto consciente começa em saber que os políticos são nossos representantes, tenhamos votado nele ou não. O voto consciente passa por uma analise do porque estamos votando em tal ou qual cidadão – e posso seguramente dizer que se voto porque quero um emprego, estou vendendo meu voto com vencimento futuro. O voto consciente continua com o voto responsável e pensado no bem coletivo. E o voto consciente nunca termina, a medida que precisamos acompanhar o mandato de nossos representantes e dividir com eles a responsabilidade de governar.
Essa é a minha opinião sobre o que quero dizer enquanto voto consciente. Acredito, inclusive, que todos que lerem podem acrescentar algo ou mesmo discordar dela, democraticamente!
por Dr. Raphael Rosa
Médico anestesista
Presidente do Projeto Consciencia Maracaju
Fonte: Revista Brilhe MS
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